08 abril, 2013

Relembrar a descentralização teatral, um dos acontecimentos mais importantes para a cultura e o teatro em particular no Portugal pós-25 de Abril, é homenagear todos os seus protagonistas destacando, entre muitos, nomes como os de Mário Barradas, Carlos César e Joaquim Benite.
A partir de 1975 em Évora, Setúbal, Portalegre, Caldas da Rainha, Viana do Castelo, Faro, Coimbra,Tondela e Almada, entre outras, surgiram as primeiras unidades de produção teatral que vieram a resultar num conjunto assinalável de estruturas de teatro profissional em todo o país e que hoje, apesar de ameaçadas por falta de apoios e por uma política cultural desastrada e refém de uma cegueira economicista, constituem uma rede de produção artística e um património cultural de valor inestimável.
É urgente que subsistam às contrariedades e sobretudo à ignorância porque a democracia precisa do teatro e dos seus criadores. No teatro somos livres de escolher o nosso caminho e perdermo-nos nos universos ali construídos.
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